domingo, 29 de junho de 2014
O professor de História da articulista da Carta Capital mentiu pra ela
Quem fornecia o pesticida Zyklon-B (cianeto de hidrogênio) colocado nas chamadas “câmaras de gás” utilizadas pelos nazistas para exterminar milhões de judeus? A empresa alemã IG Farben, antecessora da mesma Bayer que continua a fornecer inseticidas mundo afora.
A pergunta com a qual a “jornalista” abre o “artigo” é, claro, retórica. A resposta que ela fornece em seguida, à luz de alguém com uma inteligência mínima, não comprova absolutamente nada. Por que o fato de uma empresa (ou um grupo de empresas, que seja) ter fornecido o que quer que seja ao nazismo faria com que o nazismo fosse caracterizado como um regime de livre mercado? Acaso não é exatamente uma marca do livre mercado o choque de interesses e autonomia em relação a uma entidade que centraliza e articula as atuações das empresas? Não obstante, em que pese a pobreza do primeiro parágrafo (o qual, inclusive, sob o ponto de vista da redação está incompleto, uma vez que não fecha a ideia que pretende expressar), o pouco que foi dito é suficiente para acionar no público com o qual ela se comunica — adestrado em esquemas de “estímulo x reação” extremamente simplórios, baseados nos clichês propalados pela esquerda — toda uma miríade de inferências as quais serão tomadas pelos que as realizaram como verdades apriorísticas incontestáveis.
Contudo, se nos movermos para além do andrajo mental que é a marca da récua esquerdista, percebermos que o raciocínio que a “Socialista Morena” sugere está baseado sobretudo em um absoluto e catastrófico desconhecimento histórico. Vamos lá! Vamos desanuviar a confusão mental que a pena de aluguel dessa senhora espalha por aí: Em primeiro lugar, conforme já explicamos na página “Meu professor de História mentiu pra mim“, o cerne da ideologia do nazismo consiste em manter a propriedade privada dos meios de produção SOMENTE do ponto de vista formal, ao passo em que, na prática, realiza a estatização deles. Juridicamente, as empresas eram privadas, mas era o Führer quem decidia o que elas produziriam, de quem elas comprariam matéria prima, para quem venderiam seus produtos, quem elas contratariam como empregados, quem elas demitiriam, etc. O partido nazista tinha controle TOTAL sobre as empresas alemãs, portanto o que mais lhes sobraria além de produzir o que o Führer mandava?
A ignorância em torno do socialismo não resiste a cinco minutos de pesquisa no Google. A mais recorrente mentira que a direita tenta espalhar e que encontra receptividade em jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais, é que o sanguinário Adolf Hitler foi um socialista. Isto baseado na “genial” sacada de que o nome do partido dele era Partido Nacional Socialista. Certamente devem achar que a Coréia do Norte é democrática e popular, já que se chama República Democrática Popular da Coréia. Ou talvez o PSB brasileiro seja socialista, né?
Após investir apenas três linhas do texto para apresentar uma leitura de uma conjuntura que, conforme foi demonstrado acima, não significa absolutamente NADA, a “Socialista Maluca” dá continuidade, no segundo parágrafo, ao único objetivo que ela de fato alcançou sucesso: o da criação de uma verborragia completamente vazia de sentido: “A ignorância em torno do socialismo não resiste a cinco minutos de pesquisa no Google“. É pra rir? É muito fácil se arvorar refutar o FATO de que o NAZISMO É UMA IDEOLOGIA DE ESQUERDA e, após três linhas que somente mal e porcamente se assemelham ao enunciado de um arremedo de argumento, mandar as pessoas pesquisarem no Google. Basicamente ela está confessando a própria incompetência argumentativa, pois está dizendo “O nazismo é de direita. Quer uma prova? Procure por si mesmo no Google”. Ao fazê-lo, Cynara transforma o Google em uma entidade infalível detentora de toda a verdade.
Afora ela ter incorrido em uma falácia que Shopenhauer teria denominado de “Argumentum Ad Googlium“, deixemos de lado a inabilidade da moça para lidar minimante com a construção de um texto argumentativo (se ela fosse mais instruída, não seria socialista) e passemos para observar o cumprimento do que ela sugere: o fato é que a Internet é um livro de areia no qual cada um diz o que quer e, portanto, cada um acha também o que lhe convir. Assim, o mesmo Google que vai listar centenas de páginas afirmando que o nazismo era uma ideologia de direita também vai listar mais outra centena dizendo que era de esquerda. E não basta saber o que diz o maior número. A verdade não é e nunca foi questão de supremacia quantitativa. Os textos que afirmam que o nazismo é uma ideologia de esquerda o fazem refutando os argumentos usados para alegar que seja de direita. Portanto, a ÚNICA forma HONESTA de debater é provar a falsidade ou a impropriedade desses argumentos. Mas Cynara Menezes acredita, de toda sua alma, que basta que ela IGNORE os argumentos e — voilà! — eles desaparecerão! “Argumentum ad Ignotatium“.
Ela alega que quem afirma que o nazismo é de esquerda são “jovens sem leitura, desconhecedores da história (que ela — ato falho! — grafa com letra minúscula) e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais“, quando na verdade é ela que expõe a própria ignorância ao desconhecer as obras de autores como François Furet, Jean François Revel, Richard Overy, Joachim Fest, John Lukacs, Robert Gelatelly, Viktor Suvorov, John Toland, Yan Kershaw, Jonah Goldeberg, Alain Besançon, Friedrich A. Hayek (ver, por exemplo, capítulo “As Raízes Socialistas do Nazismo“, no livro “O Caminho da Servidão“), entre tantos outros que afirmam o caráter revolucionário e de subversão social do nazismo. Somente a título de ilustração, Alain Besançon (autor do IMPRESCINDÍVEL “A Infelicidade do Século“) — que a visão de “longo alcance” da Socialista Morena enxerga como “jovem sem leitura, desconhecedor da História e que se contenta com meia dúzia de frases nas redes sociais” — é — na realidade do mundo factual concreto — diretor da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris e sua propriedade para falar do Socialismo nasce do fato de que já foi militante comunista na época do stalinismo, tendo passado a adotar uma posição crítica à ideologia comunista quando percebeu as atrocidades que Stalin cometera. (Vejam o que ele nos diz sobre essas duas ideologias: “O comunismo é MAIS PERVERSO que o nazismo, porque ele não pede ao homem que atue conscientemente como um criminoso, mas, ao contrário, se serve do espírito de justiça e de bondade que se estendeu por toda a terra para difundir em toda terra o MAL. Cada experiência comunista é recomeçada na INOCÊNCIA.”).
Como poderia conhecer esses autores? A mulher não sabe nem os significados das palavras da língua na qual ela escreve. O termo “sacada”, no contexto em que ela o emprega, significa “uma ideia iluminadora”, “uma percepção que, a despeito de obvia, ainda não havia ocorrido a ninguém”. Afirmar que a palavra “nazismo” origina-se de uma corruptela em alemão para “Nacional Socialista” não é nenhuma “ideia iluminadora”, muito menos “uma percepção que ainda não havia ocorrido”, mas apenas enunciar o óbvio e arqui-sabido. Desconhecendo o significado das palavras que ela mesma escolhe para se comunicar, é natural que meça os outros com a régua que usa para si própria e chegue à conclusão de que todos são tão ignorantes e “sem leitura” quanto ela mesma. O fato é que tal informação sobre a origem etimológica da palavra “nazismo” está presente em qualquer enciclopédia, ou em qualquer livro que fale sobre o tema. Inclusive, verificar isso por si mesmo não exige nem mesmo o mais rudimentar conhecimento do alemão uma vez que as palavras que designam tal características são cognatas às suas relativas em Língua Portuguesa: NSDAP, a sigla da legenda, é o topônimo de Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei — NATIONAL SOZIALISTISCHE.
Ocorre que esse NÃO é o argumento que prova que o nazismo é de esquerda, mas apenas, como já foi dito, uma CONSTATAÇÃO DO ÓBVIO. Dizer que a direita se baseia apenas no nome do partido para afirmar que o nazismo era de esquerda não passa do expediente da chamada “Falácia do Espantalho” (já contamos o uso de três falácias em apenas um único parágrafo), ao mesmo tempo em que ela ela se nega a todo custo a lidar com os argumentos: 01) Ambos (nazismo e comunismo) possuem Estrutura social coletivista; 02) ambos promoveram a sectarização da população (por etnia, no nazismo; por classe, no comunismo); 03) ambos partem de uma mentalidade revolucionária (proposta de fazer tábula rasa do legado civilizacional, recriando não só a sociedade, mas o próprio ser humano: “o homem ariano”, no nazismo, e “o homem proletário”, no comunismo); 04) Ambos promovem o culto à figura do “grande líder”; e 05) Ambos promovem o controle Estatal dos Meios de produção.
Vamos iluminar a ignorância — ou ausência de escrúpulos? — da Socialista Morena. “PSB” é a sigla que por extenso significa “Partido SOCIALISTA Brasileiro”. Como não basta ter “Socialista” no nome para ser de fato socialista, vamos a uma breve recapitulação histórica para termos a dimensão do tamanho da jumentice de Cynara Menezes:
O PSB foi fundado por Miguel Arraes, que — na qualidade de governador do Estado de Pernambuco, por este partido — foi um dos principais fomentadores das chamadas “Ligas Camponesas”, movimento criado por COMUNISTAS para espalhar a luta de classes no campo, uma espécie de Proto-MST. (As “Ligas Camponesas” foram fundadas em 1945 pelo PCB, Partido COMUNISTA Brasileiro, e comandadas na época por Gregório Lourenço Bezerra, mas foram abafadas pela ação de Getúlio Vargas. Em 1954, elas ressurgiram no estado de Pernambuco, dessa vez comandadas por Francisco Julião, um dos deputados que tiveram o mandato cassado durante a Contra Revolução de 1964, além de ser aliado de Leonel Brizola. Como se não bastasse, Francisco Julião foi o responsável por importar de Cuba para o Brasil a primeira ação de guerrilha de que se tem notícia: Em 1961, ele foi para Cuba e, ao retornar, passou a empenhar seus esforços para reerguer as Ligas Camponesas. Em 1963 houve uma missão do exército brasileiro que dissolveu a ação desses vândalos no estado de Goiás, no local em que eles se instalavam, foram encontrados pelos militares brasileiros armas do exército cubano, mapas impressos em Cuba e, inclusive a bandeira cubana (!!!). Para validar o que eu afirmo aqui, não preciso recorrer ao livro “A Verdade Sufocada”, do Coronel Ustra, pois o fato está amplamente documentado na obra de Denise Rollemberg, de título “O Apoio de Cuba a Luta Armada no Brasil“). Em 1962, Miguel Arraes foi eleito governador de Pernambuco e utilizou seu mandato para fomentar a ação das “Ligas Camponesas”. Apoiado pelo governador do estado onde agiam e financiado com dinheiro vindo de Cuba, o movimento ultrapassou as fronteiras de Pernambuco e chegou a Paraíba, Goiás e até ao Rio de Janeiro. Aliás, o apoio e fomento às Ligas Camponesas são apenas uma ação no vasto currículo político de Arraes, cuja profissão de fé era justamente transformar o Brasil em um satélite da União Soviética. Arraes era avô e foi o mentor da carreira política do atual candidato à presidente pelo PSB, Eduardo Campos. Campos entrou definitivamente na política, alçado à posição de Secretário Estadual da Fazenda, do alto dos seus 28 aninhos, em 1994, quando seu avô Miguel Arraes mais uma vez se elegeu governador de Pernambuco. No governo de Luis i-Néscio, Campos foi nomeado Ministro da Ciência e Tecnologia (diga-se de passagem, com a formação resumida a um mero bacharelado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco e, portanto, sem nenhum atributo diretamente ligado à função). Ao entrar no Mistério, prometeu a criação de um submarino nuclear e de um satélite brasileiro que seria lançado da Base de Alcântara. Nada disso foi feito. A base explodiu e o do submarino não se tem mais notícia. O verdadeiro legado dele é que Brasil abandonou décadas de parcerias tecnológicas com os Estados Unidos e a Europa e passou a se alinhar com russos, chineses e iranianos, em resumo, ele foi o responsável pelo atual posicionamento geopolítico do Brasil, direcionado para a extrema-esquerda mundial. Não precisa de mais, não é verdade? Mas tem: o Manifesto de Fundação do PSB, documento que norteia as ações do partido, afirma abertamente (já que este documento é de consulta pública para qualquer interessado) que o partido tem como objetivo a “socialização dos meios de produção” e colocar “limites à propriedade privada”. Por conta do crescente contingente de internautas que denunciam a meta comunista do petê, o coordenador de comunicação da pré-campanha de Eduardo Campos, Alon Feuerwerker, está tentando suprimir os trechos do documento com tais passagens, como se retirar uma ou duas frases de um texto escrito fosse suficiente para alterar a trajetória política de décadas de História. Fiz questão de trazer a trajetória do PSB somente porque sei que a grande mídia se esmera em ocultá-la. Mas todo esse parágrafo poderia ser resumido na frase: “O PSB é signatário do Foro de São Paulo”. Ou precisa dizer mais?
Vários esquerdistas na rede perderam algum tempo desmentindo a idiotice. Os melhores links, em minha opinião, estão no artigo Detonando a Mentira de que os Nazistas eram de Esquerda (em inglês), onde o blogueiro e tuiteiro Shoq escancara o total nonsense desta história. Mas o cineasta independente grego Aris Chatzistenaou foi além e praticamente desenhou para quem se recusa a pesquisar ou pelo menos usar a lógica. A ascensão do nazismo de Adolf Hitler na Alemanha e do fascismo de Benito Mussolini na Itália durante os anos 1920, 1930 e 1940 só foi possível com a colaboração e o suporte financeiro de grandes corporações ainda hoje poderosas: BMW, Fiat, IG Farben (Bayer), Volkswagen, Siemens, IBM, Chase Bank, Allianz… Sem contar, é claro, com os grupos de mídia.
Estando clara a explicação que vai acima, há ainda que lembrar o que foi dito no início do texto: a despeito do nazismo ter mantido a propriedade privada nominal das empresas alemãs, era o Führer que mandava nelas e quem não o obedecesse era preso e tratado como inimigo do povo alemão. Assim como os próprios judeus, muitos industriais e capitalistas genuinamente germânicos foram obrigados a FUGIR da Alemanha quando a loucura coletiva com o nome de nazismo começou a se espalhar pelo país (Em muitos casos, Hitler mandava o serviço secreto alemão caçar essas pessoas e trazê-las de volta ao país para tê-los como escravos, que colaborariam com o regime emprestando suas habilidades de forma compulsória). Esses “capitalistas” que fugiram por se negarem a obedecer e oferecer préstimos ao nazismo não contam como prova da incompatibilidade e da aversão da burguesia alemã ao nazismo? Por que essa informação não entra nos livros de história do méqui, a única fonte de informação que Cynara leu? Se é que ao menos os leu…
Notem também que a lista de empresas que Cynara fornece como prova (?!?) de que o nazismo era de direita (?!!!!!?) é composta de várias empresas alemãs (todas, a essa altura, obrigadas pelo detentor do monopólio do uso da violência para fins de coerção, o Estado alemão, a OBEDECEREM ao nazismo), mas entre elas aparecem duas não alemãs: a IBM, que é americana e a Fiat, que é italiana. A IBM de fato ofereceu equipamentos, as chamadas máquinas Hollerith, que eram os “computadores” da época. Acontece que a IBM é uma empresa americana e, portanto, o governo nazista era para a IBM um cliente como outro qualquer. Ao contrário do que foi alegado por Cynara, não houve nenhum apoio político, mas a IBM apenas forneceu para os nazistas os equipamentos que ela produzia. A acusação da Socialista Morena equivaleria a um juiz que condenasse um dono de um restaurante por ter fornecido um prato de refeição a um sujeito que após comê-lo tivesse praticado um crime, alegando que dessa forma o dono do restaurante teria se tornado cúmplice do crime praticado. É uma acusação completamente disparatada, bem ao estilo do desespero da esquerda em disseminar o ódio a empresas e ao livre mercado.
Já em relação à Fiat, fiz uma pesquisa na Internet sobre o alegado apoio da Fiat com o nazismo. Nada encontrei. Também nunca vi nenhuma referência em nenhum dos livros nos quais estudei. Trata-se de uma alegação muito estranha porque quase que concomitantemente ao nazismo, a Itália, país de origem da Fiat, estava sofrendo o flagelo do fascismo. Ao contrário do nazismo, o fascismo não era tão ameaçador para os capitalistas. Embora também fosse um inimigo do livre mercado e, assim, do capitalismo, o regime fascista (tal qual o petê faz hoje no Brasil) beneficiava os empresários que tinham ligação com o partido, no modelo chamado “Capitalismo de Estado”. Assim, não é que a Fiat tenha apoiado o fascismo, mas exatamente o contrário. Foi graças ao fascismo que a Fiat se transformou em um mega grupo. Isso aconteceu porque o governo dava vantagens a essa empresa, o que criava uma situação de concorrência desleal, o que é exatamente o CONTRÁRIO do livre mercado e do capitalismo. Isso prova mais uma vez que o fato de DETERMINADAS empresas capitalistas apoiarem um regime NÃO significa que o CAPITALISMO apoiou esse regime, mas exatamente o contrário.
O que Cynara Menezes esquece de fazer referência no texto dela é o fato de que o dinheiro e a ajuda de capitalistas, sobretudo os americanos, foi muito mais decisivo para a União Soviética comunista do que para a Alemanha nazista, conforme pode ser conferido no livro “Wall Street and the Bolshevik Revolution: The Remarkable True Story of the American Capitalists Who Financed the Russian Communists” (Wall Street e a Revolução Bolchevique: A Memorável História Verdadeira dos Capitalistas Americanos que Financiaram Comunistas Russos), de Anthony C. Sutton, mais um livro do qual a ignara demonstra completo desconhecimento (isso porque sou eu quem faço parte do grupo de “jovens sem leitura, desconhecedores da (sic) história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais” e ela o poço de leitura, cultura e erudição).
Aliás, aqui se faz necessário uma nota importante: Não só Wall Street financiou a Revolução Bolchevique desde 1917, conforme atesta a obra de Sutton supramencionada, como também foi a ajuda americana que permitiu a sobrevivência do regime comunista quando os americanos mandaram milhares de toneladas de alimentos para aplacar a fome do povo russo e estancar a mortandade causada pela aventura de coletivização da agricultura. O modelo comunista de agricultura gerou um total desastre no que diz respeito à produção de alimentos (A mitomania da esquerda se esforça por fazer acreditar que a grande fome à qual foi submetida o povo russo foi fruto de causas “naturais” e não do modelo comunista. Tal lorota já foi desmentida pelo historiador Richard Edgar Pipes, nascido na Polônia e considerado o maior especialista do mundo em História da Rússia, em suas obras “A Rússia sob o antigo regime”, de 1974; “A Revolução Russa”, de 1990; e “A Rússia sob o regime bolchevique”, de 1994). Quando a coletivização das Industrias levou a economia Russa ao colapso e Lênin foi obrigado a decretar a NEP (Nova Política Econômica), mais uma vez foi o dinheiro de capitalistas americanos que salvarou o regime comunista. Por fim, em que pese o fato de a esquerda (sobretudo a brasileira que, dada a aversão pela leitura, costuma ser dotada de uma ignorância natural que reforça a vocação esquerdista para mentir e acreditar nas próprias mentiras) gostar de se jactare de que teria sido o exército de Stalin quem derrotou Hitler, no mundo real a verdade é que quando Hitler decidiu romper chamado Pacto Ribbentrop Molotov e invadir a Rússia, Stalin estava completamente enfraquecido militarmente, porque ele próprio, com medo de um golpe de estado, havia destruído o exército russo. Stalin mandara assassinar mais de 300 mil oficiais do chamado “Exército Vermelho”, que àquela altura se encontrava em frangalhos. Mais uma vez foi o dinheiro de capitalistas americanos que permitiu a Stalin fortalecer às pressas o exército russo, para que ele pudesse reagir a e, eventualmente, derrotar Hitler (um problema que o próprio Stalin havia criado). Em suma, durante diversos episódios da História do comunismo, sem a ajuda do capitalismo liberal e sem ajuda de capitalistas americanos nesses momentos de fragilidade, o próprio povo russo teria se revoltado, derrubado o regime e o comunismo estaria hoje em seu devido lugar: a lata de lixo da História. Não teria existiu Guerra Fria, os irmãos Castro não teriam de quem comprar petróleo abaixo do preço e vender cana-de-açúcar acima do preço, a América Latina não estaria assolada pelo flagelo do bolivarianismo, Antonio Gramsci seria um mero louco desconhecido, os bandoleiros que hoje integram o petê não teriam para o povo brasileiro a menor relevância, o Brasil seria uma nação livre e próspera. Maldito povo americano!
Feitas as considerações acima, seguindo a linha de raciocínio montada pela Socialista Morena para provar que o nazismo era “de direita” porque foi apoiado por algumas empresas capitalistas, seriamos obrigados a inferir que o próprio comunismo também era de direita. Obiter dictum, nunca teria existido absolutamente nada que tenha sido legitimamente de esquerda. Toda vez que um representante do movimento revolucionário (alguma ideologia de esquerda) alcançar sucesso em estabelecer suas ambições de poder totalitário e, por conseguinte, acontecerem os assassinatos em massa típicos dessas circunstâncias, basta alegar que esse regime nunca foi de esquerda, mas apenas se trata de mais um exemplo da ação da “extrema-direita” (se for o caso, elencar a expressão com os adjetivos “neoliberal”, “hidrófoba”, etc., para realçar o efeito pirotécnico da acusação). Se Cynara não chegou a fazer tal afirmação foi porque ela sabe que se publicar um texto com mais de uma lauda em seu blog, atingirá no máximo a meia dezena de leitores (é exatamente a aversão à leitura que leva uma pessoa a ser levada pelo fluxo da cultura dominante se tornar um esquerdista). Em verdade, seu chefe — o dono do lupanário que os petistas chamam de revista Carta Capital, da qual Cynara é mepregada — Mino Carta já incorreu nesse despautério. Esse mentecapto, desesperado para se livrar do sangue nas próprias mãos, não demonstrou nenhum pudor em gravar um vídeo o qual registra para posteridade ele afirmando que Stalin era de direita!
O filme Fascismo Inc. é o terceiro feito por Chatzistenaou para mostrar as origens da crise econômica na Europa e na Grécia em particular. São imperdíveis também os primeiros da série: Dividocracia e Catastroika, que denunciam a bolha imobiliária e depois a “ajuda” do FMI (Fundo Monetário Internacional), fiel à sua velha cartilha de socorrer os ricos em detrimento dos pobres. Em Fascismo Inc., o cineasta esmiúça a estreita colaboração de industriais e banqueiros com os nazistas para perseguir e destruir o sindicalismo e os socialistas, a quem chamavam de “terroristas” (qualquer coincidência com o Brasil de hoje será mera semelhança). Detalhe: Hitler extinguiu o Partido Comunista alemão um dia depois de tomar posse.
O documentário relata inclusive como a perseguição aos judeus não foi apenas uma questão racial, mas também tinha interesses econômicos. Como os judeus integravam uma poderosa classe média na Alemanha de então, os nazis se utilizaram do racismo para fazê-los bode expiatório da crise, acusando-os de “roubar os empregos” dos alemães – não por acaso, o mesmo discurso que a direita utiliza atualmente em relação aos imigrantes na Europa. O fascismo de Benito Mussolini não foi, ao contrário do que os ditadores pregavam, um movimento de massas: o rei Emanuel III entregou o poder a Mussolini porque era o que queriam as indústrias do Norte da Itália. Para confrontar as massas de esquerda, era preciso criar um movimento de massas de direita. Que melhores líderes para isso do que o psico Adolf e o fanfarrão Benito?
01) defendia a concórdia e a cooperação entre as classes, no lugar da “luta de classes” pregada pelo marxismo.
02) não prometia a estatização total dos meios de produção, mas permitia uma propriedade privada “pró-forma” (aspecto que, na prática, não distinguia muito do socialismo bolchevique, porque NENHUM país em que tenha sido implantado o regime marxista chegou à estatização de TODOS os meios de produção, até porque isso é uma impossibilidade técnica. Mesmo na União Soviética, o Partido Comunista era obrigado a fazer vista grossa para determinadas propriedades que continuavam privadas ou, mais que isso, “privatizar” determinados meios de produção entregando-os para serem geridos por determinado membro proeminente do PC, caso isso não fosse feito toda a economia entraria em colapso. Portanto, o comunismo prometia e não cumpria a estatização de total dos meios de produção, ao passo que o nazismo nem mesmo chegava a prometer, pois sabia que era um objetivo inalcançável) e, por fim
A essa lista acrescentaremos agora mais uma distinção:
03) O socialismo marxista era um movimento que se pretendia supranacional. Havia, naquela época, um conjunto de vários movimentos comunistas (remanentes da extinção, em 1876, da “AIT”, Associação Internacional dos Trabalhadores, que era integrada por organizações operárias de diversos países europeus e tinha como mentor e principal líder o próprio demônio em pessoa, Karl Marx) que compunham a chamada “Internacional Comunista” (da qual se destacou a “Terceira Internacional”, também chamada de “Comintern“. Dela havia participado ninguém menos do que — vejam só quanta coincidência! — … o ilustre Mussolini! Por que será que essa parte da História a Socialista Morena omitiu? Dou um doce para quem descobrir). Esses grupos espalhavam no seio de cada país Europeu a ideia de que o proletariado desses países deveria se revoltar conta o que eles chamavam de “Estado Burguês” (o Estado Democrático de Direito) e se alinhar com a Revolução Bolchevique — portanto, com Moscou. Era precisamente contra a submissão a uma potência estrangeira que se levantaram tanto o nazismo quanto o fascismo.
Assim, por conta disso, tanto o nazismo quanto o fascismo, pregavam ideias nacionalistas, assim, contrárias ao socialismo internacionalista que reunia o proletariado do mundo todo sob a mão de ferro da Nomenklatura moscovita — socialismo do “povo alemão para o povo alemão” (“do povo italiano para o povo italiano”, no caso do fascismo). Essa característica nacionalista é um dos pouquíssimos atributos que poderiam ser considerados “de direita” no nazismo e no fascismo, contrariamente a todo um histórico, toda uma mentalidade e toda uma agenda de esquerda. Como todo o movimento comunista mundial de certa forma é herdeiro direto da Internacional Comunista, e como o comunismo é o norte ideológico das formas de socialismo contemporâneas (mesmo para as que são nacionalistas, como o bolivarianismo chávez-madurista), é comum que a esquerda pregue o internacionalismo que, no limite, aponta para a dissolução dos Estados Nação. Ao analisarmos a estratégia da esquerda precisamos ter em mente que eles não possuem o menor apreço pela coerência, até mesmo porque na visão deles a “LÓGICA” (oriunda da filosofia grega), sob ordem de Antonio Gramsci, é exatamente um dos entraves a serem combatidos pelos revolucionários (a “moral”, oriunda da religião judaico cristã e o “direito”, legado romano, são os outros dois). Dessa forma, a Socialista Morena quer fazer entender que o nacionalismo é necessariamente nefasto. Nada poderia ser mais falso. Cada país tem uma capacidade de absorção de estrangeiros. Se o fluxo de estrangeiros for superior a essa capacidade, os cidadãos nativos é que viverão como estrangeiros dentro de suas próprias casas.
Uma vez entendidos o porquê do caráter internacionalista do socialismo marxista, a dimensão da luta de classes transmutada no nazismo para uma limpeza étnica e os motivos que levam a direita a rejeitar grandes influxos de imigração, é importante notar ainda que a alegação de Cynara Menezes sobre a direita que tenta controlar a entrada de pessoas de outros nacionalidades em seus respectivos países, de saída, é uma forma baixa, torpe e pulha de dizer uma mentira para conseguir fazer valer uma “Falácia de Falsa Analogia”. Primeiramente é mentira, porque a quase totalidade dos judeus instalados na Alemanha pré-Hitler eram empresários ou profissionais autônomos. Nem Hitler, nem o partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, nem os alemães de então acusavam os judeus de “roubar empregos do povo alemão”, conforme Cynara afirma. Isso é simplesmente um logro de felonia imensurável. Pelo contrário, a acusação que recaia sobre os judeus era a de que eles eram “aproveitadores”, “empresários exploradores do povo alemão”. Os judeus não roubavam empregos do povo alemão, mas ao contrário DAVAM EMPREGOS em suas empresas. Já os imigrantes os quais a direita americana e a direita europeia tentam barrar a entrada em seus respectivos países saem de seus locais de origem e vão para a América ou para a Europa exatamente interessados em viver custeados pelo welfare state que as esquerdas (americana e europeia) montaram (na Inglaterra, por exemplo, 20% dos imigrantes hoje viviem amparados pelo sistema de seguridade social). Enquanto os judeus viviam com recursos próprios na Alemanha e, inclusive, geravam riquezas que eram usufruídas pelo povo alemão, os imigrantes que adentram as fronteiras dos países ricos o fazem motivados pela possibilidade de viverem sustentados pelo dinheiro dos impostos dos contribuintes desses países, portanto a comparação é de uma desfaçatez que só não choca mais, porque saindo de quem saiu, nada mais deve chocar.
Sobre a ação da esquerda que ao mesmo tempo prega que o Estado seja o mantenedor de todas as necessidades materiais de que cada cidadão e que as fronteiras sejam abolidas para que o Estado se transforme em provedor também das necessidades materiais dos não-cidadãos, vamos para mais um parêntese: quem entende minimamente de economia sabe que o Estado não produz riqueza, portanto o custo das chamadas “ações combate à pobreza” (as esmolas que a a elite esquerdista dominante distribui) são financiadas pela parcela da população que produz riqueza, portanto são caridade com o dinheiro alheio, usurpado de nós através dos impostos. O Brasil possui hoje índices escorchantes de impostos, os quais não param de subir, já estamos indo para 50% de carga tributária, o que quer dizer que o governo nos toma metade de tudo que produzimos. A justificativa que a esquerda encontra para essa situação absurda é, claro, a de que é preciso financiar os programas que promovem o amparo aos pobres. Se o empenho em acabar com a pobreza dos pobres brasileiros já gera um fardo tão pesado para quem produz riqueza, como esse mesmo partido pode ser a favor de, ao aceitar e promover a imigração em massa de miseráveis haitianos para dentro do nosso país, incluir na lista dos que devem ser amparados pessoas que nem nascidas no Brasil são? Eu já disse e repito: parece loucura, mas é método. Quem primeiro recomendou o aumento infinitesimal da dívida pública com a finalidade de falir o Estado, como estratégia revolucionária, foi o próprio Karl Marx, em sua “Mensagem da Direção Central à Liga dos Comunistas“, de março de 1850: “Se os democratas propuserem o imposto proporcional, os operários exigirão o progressivo; se os próprios democratas avançarem a proposta de um [imposto] progressivo moderado, os operários insistirão num imposto cujas taxas subam tão depressa que o grande capital seja com isso arruinado; se os democratas exigirem a regularização da divida pública, os operários exigirão a bancarrota do Estado”. Contudo, quem realmente fez essa tática proposta por Marx se popularizar no repertório de ideias da extrema esquerda contemporânea foram os autores Richar Cloward e Frances Fox Piven, no artigo “The Weight of the Poor: A Strategy to End Poverty” (O Peso dos Pobres: Uma Estratégia para acabar com a pobreza), publicado no The Nation, a 2 de maio de 1966 (é possível comprar uma cópia do artigo original ao preço de 3 dólares no saite da publicação, ou conferir o teor do texto nesse resumo em português). Popularizada pelo estrategista de extrema-esquerda Saul Alynsk, a Chamada Estratégia Cloward&Piven continha todos os passos para como executar a ordem de Marx dentro de um Estado liberal capitalista transformando-o em um Estado previdenciário pré-socialista, cuja falência (justamente por ser insustentável) seria anunciada como uma crise do capitalismo. É assim que a esquerda trabalha: se a direita não faz nada e permite a imigração de um contingente de miseráveis, conforme o petê procede no Acre, estes passarão a fazer parte da súcia que será usada pela própria esquerda como massa de manobra para tocar a estratégia revolucionária, se a direita atua politicamente para impedir o colapso do sistema, a esquerda, tal qual a Socialista Morena faz no texto dela, acusa-a de ser contra os pobres, fortalecendo assim sua hegemonia cultural. Em um caso ou no outro eles ganham.
O filme mostra ainda como, no tribunal de Nuremberg, as empresas envolvidas com o nazismo foram submetidas a uma pantomima de condenação. Enquanto os oficiais nazis foram enforcados, quem entrou com o dinheiro para financiar a empreitada foi solto anos depois –os diretores da IG Farben (Bayer), que fornecia os químicos para matar gente, foram condenados a no máximo 8 anos.
Apesar de ter colocado com titulo de seu texto a promessa da explicação de “Como os capitalistas financiaram o nazismo de Hitler e o fascismo de Mussolini“, isso é tudo que a Socialista Morena não faz. A essa altura do campeonato já ficou claro que se trata de uma resenha cinematográfica do tal documentário que ela já fez referência há três parágrafos. Uma resenha com um título totalmente equivocado e muito mal escrita, só para não fugir à regra do estilo-redação-do-ENEM da Socialista Morena. Pois bem: se Hitler tinha a sociedade alemã em suas mãos e o partido nazista havia aparelhado completamente o Estado alemão, inclusive tornando onipresente a cultura da delação (outro traço característico que assemelha o nazismo aos regimes totalitários de extrema-esquerda), como mensurar se a cooperação de alguém com o nazismo foi por alinhamento à proposta ideológica ou por constrição? O que ela esperava? Que os direitores da IG Farben, uma indústria química, fossem condenados a morte, por coordenarem a fabricação de produtos químicos? Essa mulher é totalmente descompensada.
Mas o pior são os sinais que Chatzistenaou está vendo, na sociedade grega, de recrudescimento deste nazi-fascismo financiado pela grana: os partidos neonazis gregos são apoiados por parte da elite econômica e dos grupos de mídia (olha eles aí de novo) do país. E o cineasta está convencido de que é uma tendência que pode se espalhar como consequência da crise. “Nosso lema é: ‘o que acontece na Grécia nunca fica na Grécia. Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito”.
“Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos (sic) neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito” Sim, claro! Esperar que os governos gastem dentro do limite do que eles arrecadam e não abram rombos na dívida pública que obrigarão a impressão de papel moeda sem lastro e causará inflação que penalizará toda a população, mas sobretudo os mais pobres, é a causa do ressurgimento do nazismo (!!!!) Aliás, vamos nos abster de cooperar com a Mancha de Rochard, leiam o anunciado de novo: “Temo que este crescimento da extrema-direita e movimentos (sic) neo-nazistas que estamos vendo nos últimos anos na Grécia apareçam em outros países da Europa onde a austeridade foi imposta do mesmo jeito” Pergunta: “do mesmo jeito” é de que jeito? Hã? A frase não faz o MENOR sentido, mas ela não foi escrita para fazer sentido. Ela foi escrita para elencar lado a lado os termos “extrema-direita”, “neonazismo” e “políticas de austeridade”. Na maioria das vezes nós acreditamos que burros são aqueles que não entendem o que leem, no caso dos textos escritos por esquerdistas, PRECISA SER MUITO BURRO PARA ENTENDER O QUE ELES QUEREM DIZER.
Muita gente usa a tirania do ditador soviético Josef Stalin para atacar a esquerda. Stalin (cujo exército, por sinal, derrotou os nazistas) é acusado da morte de milhões, mas o socialismo foi uma de suas vítimas. Hitler também matou milhões, mas o capitalismo não sofreu sob o nazismo ou o fascismo. Pelo contrário: foi seu financiador.
Percebam que mesmo na qualidade de socialista, ela é obrigada a reconhecer que a Coreia do Norte NÃO é democrática e que Stalin foi um ditador (Como se Fidel Castro e Nicolás Maduro fossem os antípodas de Kim Jong-Un e do responsável por Holodomor, mas enfim…). Que palhaçada! Dizer que o exército de Stalin derrotou os nazistas é um exemplo de meia verdade que é pior do qualquer mentira. Ela se reporta apenas à parte da História posterior ao momento em que Stalin rompeu com Hitler. Basta suprimir o fato de que foi Stalin que deu recursos e armamentos a Hitler para que esse atacasse as nações ocidentais — com o objetivo de que, quando estivessem tanto os nazistas quanto os países ocidentais enfraquecidos pela guerra entre si, ele (Stalin) atacaria e dominaria a todos —, basta suprimir qualquer menção ao pacto Pacto Molotov-Ribbentrop (o qual raríssimos professores do méqui mencionam em salas de aula) que Stalin emerge da História reescrita pela Socialista Morena como o herói que derrotou o nazismo. É muita cara de pau! Hitler é cria de Stalin. A aliança entre Hitler e Stalin já estava consolidada e em estado avançado, desde 1934. Esta relação espúria entre o nazismo e o comunismo está fartamente documentada em obras como “O Grande Culpado – O Plano de Stálin para Iniciar a Segunda Guerra Mundial“, de Viktor Suvorov; “Stalin e a corte do Czar Vermelho“, de Simon Sebag Montefiore; “O Jovem Stalin“, de Simon Sebag Montefiore; “Stalingrado, O Cerco Fatal“, de Antony Beevor; “A Loucura de Stalin“, de Constantine Pleshakov; “Stalin, um desconhecido – Novas revelações dos arquivos desconhecidos“, de Zhores A. Medvedev e Roy A. Medvedev, etc. Autores que na cabecinha oca dessa pândega são tidos como “jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais“.
Assistam o filme, é muito bom. Legendas em português.
Não acreditem em mim, pesquisem por si mesmos, confiram os links presentes neste artigo, se debrucem sobre as obras dos autores aqui citados e, a partir da COMPARAÇÃO entre a linha de estudo que posiciona o nazismo e o fascismo à direita do espectro político com a linha de estudo que os posiciona à esquerda, descubram por si mesmos quais são “os jovens sem leitura, desconhecedores da história e que se contentam com meia dúzia de frases nas redes sociais“. Podem começar por comparar as fontes a que Cynara se reporta com as fornecidas nesta crítica. Enquanto eu cito um punhado de pensadores renomados, intelectuais de alto gabarito, autores de livros prestigiados até mesmo pela própria esquerda, as fontes de Cynara se resumem a um blog de um tuiteiro (cujas referências, por sinal possuem uma série de links fantasmas) e um pseudo documentário, cuja relevância se dá por ter sido badalado por militantes da própria extrema-esquerda, tais quais ela mesma (a própria Cynara Menzes) e gente da mesma récua dela, a exemplo de outro notório “pena de aluguel”, o “jorpetista” Luis Nassiff, em seu blog.
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29/06/2016 às 4:02 PM |
O PT não “larga mão” de manipular e passar sentimento de culpa para seus leitores. Eis um fato real ao Petismo. Veja:
Mia, bebe leite, tudo indica que é um gato; mas o PT afirma: é um cão. Categoricamente”. Clichê, frase-pronta, guerrilha virtual, Ersatzbrot, ardil, arrogância, frase-feita, eis aqui em algumas palavras a essência do PT. Mídia & Comunicação.
Os “artistas petistas”, mamadores estacionários, e o PRÓPRIO PT não vão abrir mão facilmente da mamata. Vão brigar muito. E manipular a opinião, utilizando todas as vias possíveis (patrulhamento). Veja:
Mia, bebe leite, tudo indica que é um gato; mas o PT afirma: é um cão.